Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Não se mofa de Deus impunemente"

Autor: Paulo Roberto Campos   |   10:23   5 comentários




Por uma semana, infelizmente, tive que ficar distante de nosso blog. Trabalhos inadiáveis impediram-me de tratar aqui de recentes assuntos muito importantes e atentatórios à instituição familiar. Um deles foi o novo absurdo aprovado pelo Supremo Tribunal Federal: a “Marcha da Maconha”.

Creio que todos já devem estar bem cientes desse atentado contra a família, uma vez que a apologia da droga influencia evidentemente crianças e adolescentes, para que passem a considerar como normal experimentar algum tipo de droga e, assim, acabarem viciados. Tantos pais e mães se esforçando ao máximo para manterem seus filhos distantes da maconha, outros “fazendo das tripas coração” para livrar seus filhos da droga, e o STF prestando mais este desserviço às famílias e ao Brasil inteiro!


Hoje, alegando “liberdade de expressão”, aquele alto tribunal autoriza uma marcha que faz apologia da droga — portanto, do crime. E amanhã? Em nome da mesma “liberdade” não autorizará outras marchas absurdas? — A “Marcha do crack”; a “Marcha da cocaína”; “Marcha do oxi”; a “Marcha da pedofilia”; “a Marcha do estupro”, e tantas outras marchas-aberração. Não é crível que os Excelentíssimos Senhores Ministros não sejam doutos sabedores de que isso equivale ao abuso da liberdade e que esta é limitada pelos direitos do próximo.

Mas vamos falar ainda de outra “marcha”: a “Marcha homossexual”. A tal “parada” homossexual que dilapidando vultosas verbas públicas e apoiada até pela Petrobrás percorreu, neste último domingo, a Avenida Paulista com exibição de pessoas G.L.B.T.P.X.Y.Z. Sobre o número — 4 milhões, segundo os organizadores, é mero “chutômetro” —, que dispensa comentário, pois ninguém mais acredita nesses números-elásticos que esticam a cada ano, sendo aquela avenida a mesmíssima de sempre, e não uma “sanfona”...

O tema, além de ter sido uma completa deturpação das palavras evangélicas, foi blasfemo: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS”. Sim, devemos amar o próximo, somos irmãos, pois temos o mesmo Pai; mas amá-lo porque ele é filho de Deus; devemos fazer-lhe todo o bem possível, tirá-lo do mau caminho, JAMAIS usá-lo para o mal ou fazer-lhe qualquer mal.

Os organizadores da “parada” inverteram o sentido das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois, no fundo, o lema escolhido visou insinuar que essa passagem do Evangelho recomenda o pecado, e dos piores pecados que é o de homossexualismo, que por sua grave afronta a Deus e grave transgressão da ordem natural das coisas, “clama aos Céus e brada a Deus por vingança!”.

Como se ousa falar em amor ao próximo, se não se ama a Deus sobre todas as coisas? Este é o primeiro mandamento! E, para lembrar, houve também uma clara transgressão do segundo mandamento da Lei de Deus: “Não tomar o santo nome de Deus em vão”. Não apenas faltaram com o respeito às palavras evangélicas, como escarneceram de Deus.

Pesquisando advertências concernentes aos I e II Mandamento do Decálogo, encontrei várias. Mas cito apenas três. A primeira de São Pedro, a segunda de São Paulo e a terceira de São João Crisóstomo:

“Blasfemando das coisas que ignoram, perecerão por sua própria corrupção, recebendo a paga de sua iniqüidade, eles que fazem consistir a sua felicidade nas delícias de cada dia” (II Ped. 2, 12-13).

“Não se mofa de Deus impunemente” (Gal. VI, 7).

“Se o delito de ofensa ao chefe de Estado merece uma pena, com mais razão o delito de ofensa ao soberano Senhor” (SJC).

Além de tudo disso, o movimento homossexual, não satisfeito em debochar e profanar aquelas palavras do Divino Mestre exibiu na Avenida Paulista cartazes de santos semi-despidos — como se homossexuais fossem — propagando o uso de preservativos, com o lema: “Nem Santo Te Protege — Use Camisinha”. [foto ao lado] Ademais, tais imagens estampam invólucros de preservativos distribuídos por tal movimento.

De modo sacrílego, hoje levam imagens de santos, ultrajando-os e escarnecendo da religião católica. Amanhã, por exemplo, não levarão fotos de criancinhas, reivindicando a provação pedofilia?
E vejam só como o movimento homossexual é “tolerante”: blasfemam e evocam em vão as palavras do Divino Mestre; profanam as imagens de santos; gritam contra a dita (e inexistente) “homofobia”. Entretanto, revelaram-se fanaticamente “católicofóbicos”. Eles são tão “tolerantes” que exigem uma lei para botar na cadeia quem simplesmente criticar a prática homossexual! E ai daqueles pais de família que, para proteger seus filhos, venham a dispensar uma babá lésbica, ou um empregado por ser homossexual. CADEIA! Quanta tolerância, hein?

*          *          *

PS: A propósito de tudo isso, pergunto: Afinal, para que mesmo existe a CNBB? Sempre atuante em temas alheios aos reais interesses católicos (como o problema da água e do pseudo-aquecimento do planeta), não faz nada para levar os meios católicos à boa reação; e, quando o faz, procede de modo pior: dá um miadinho, quando necessitamos de rugidos — a emenda saindo pior que o soneto!

Deus está sendo ultrajado e escarnecido em suas palavras e em seus santos, e nós católicos devemos ficar caladinhos? Não! Isso atenta diretamente contra nossa Fé, e não podemos permanecer indiferentes. Devemos descruzar os braços e fazer tudo o que estiver a nosso alcance. Agindo sempre dentro das leis, é claro.

5 comentários:

Bom dia ... sou contra a apologia as drogas, todas, inclusive a maconha. Exceção apenas para opção de sexualidade. Isto é algo bem complicado já que estamos lidando com sentimentos e alterações fisióligicas. A droga é opcional, a pessoa escolhe por que quer, já a questão sexual, é algo organico e já vem genéticamente no corpo. Porém, tirando as opções sexuais, há também os devidos de conduta, que não estão dentro dos padrões normais, mas dentro de "Problemas psicólogicos", que na realidade são pessoas que não são assumidas para a sociedade, mas que tem uma atividade sexual, paralela a que é conhecida pela sociedade. Esconder da esposa ou da namorada, porque não quer assumir, ou porque isto é apenas prazer, é algo ariscado, e pode correr o risco de passar uma doença para alguém, ou para muitas pessoas. Passamos aí, por uma questão de saúde pública, pois os assumidos, já tem seu parceiro, até uma vida em conjunta com outro do mesmo sexo. Isto é saudável e até justo, já que optou, ainda preservando a sua vida e dos demais, já que sabe que tem um parceiro que o respeita e o ama. Quantos que só fazem por prazer ... colocam em risco a vida de todos.

Lamentável que uma crime foi cometido na Avenida Paulista o de ofensa ao culto religioso e sentimento religioso e ninguém, eu digo ninguém se manifestou!!! Nem Padres, nem CNBB, Nem ministério público, e nada! Acho que está na hora de começar a cruzada em prol da castidade e contra a sodomia em defesa da Santa Fé Católica!

Claudia. E o que você acha da "Pedofobia"
Seria a pedofelia uma opção legitima no caso de o menor concentir no relacionamento!
O instinto que leva um homem a gostar de menores, não tem as mesmas origens da homossexualidade?
Então o Estado deverá proteje-los contra os "pedofobicos"?
O que você diria se fosse Chamada de "pedofobica", ou "incestofobica"?

sou contra a apologia as drogas, todas, inclusive a maconha. Exceção apenas para opção de sexualidade.

kkkkkkkkkkk opção sexual é droga de fato.

aborto: saúde pública

opção sexual: saúde pública

liberar as drogas: saúde pública

filha com namorado no quarto: saúde pública

direitos humanos para os manos: saúde pública

homem e mulher geram filhos, mas na alteração da família homem com homem e mulher com mulher GERARÁ FILHOS??? ISSO SIM É SAÚDE PÚBLICA!!!!!!!!!!

Entre outras opções que são saúde pública.

Daqui uns 40 anos - espero n está mais sobre terra -, veremos onde foi parar a saúde pública.