Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 2013

“ROMA LOCUTA, CAUSA FINITA"

Autor: Paulo Roberto Campos   |   10:17   1 comentário

Na cidade de Aparecida, a faixa escrita em espanhol (língua materna do Papa): "Querido papa, não deixe que a Dilma assine a lei do aborto no Brasil"

Da “Folha de S. Paulo” de hoje extrai a notícia que segue, mais por ser ilustrada com a espirituosa foto acima. No final volto a comentar (em letra azul).

Peregrinos levantam cartaz de protesto contra aborto em Aparecida (SP)

Peregrinos também levantam bandeiras de protesto. Alguns católicos brasileiros que visitam a cidade de Aparecida (SP) levantaram um cartaz dirigido ao papa Francisco, pedindo que ele não deixe a presidente Dilma sancionar uma lei. A faixa exibia a imagem de uma criança e um balão de pensamento, como se ela rezasse: “Querido papá, no deja que la Dilma firme la ley del abordo en Brasil" ("Querido papa, não deixe que a Dilma assine a lei do aborto no Brasil"). O texto foi escrito em espanhol, língua nativa do pontífice. [click na foto para ampliá-la].

A dentista Valdirene Carreira, 45, de São José dos Campos, foi uma das pessoas que levou o cartaz. "Dilma está para assinar o decreto da lei", diz.

O projeto de lei da câmara 3/2013, de autoria da deputada Iara Bernardi (PT-SP), dispõe sobre atendimento de pessoas que sofreram violência sexual e, apesar de não tocar no tema da interrupção da gravidez, foi apelidado de "lei do aborto" por alguns movimentos religiosos. [Realmente, o projeto não emprega o termo "aborto", mas eufemismos, como "profilaxia da gravidez"].

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) pediu o veto de dois artigos, que tratam de prevenção da gravidez e fornecimento de informações sobre os direitos legais às vítimas”.

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Como já tratamos aqui neste espaço, NÃO BASTA o que pede a CNBB: “o veto de dois artigos” do PLC 3/2013. Esse insuficiente e fraco pedido de veto apenas parcial não resolve o gravíssimo problema, pois deixará uma brecha que vai permitir entrar uma ampliação muito maior de casos de abortamento no Brasil. (vide postagens anteriores).

Daí a importância da iniciativa do movimento “Brasil pela Vida” (www.brasilpelavida.org) com sua campanha de envios de mensagens endereçadas a Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, solicitando que ele trate da questão com o Papa Francisco, manifestando-lhe nosso pedido: o veto total do hediondo Projeto de Lei da Câmara. Assim, o Pontífice poderá transmitir nossa solicitação a Dilma Rousseff e poderá exortá-la a vetar integralmente tal PLC.

No dia 22 de julho, dia da chegada do Papa à Cidade Maravilhosa, as primeiras 2.844 mensagens já foram entregues na Cúria Metropolitana do Rio (foto ao lado). Há pouco recebi a boa notícia de que o número de assinaturas esta crescendo e já está próximo a 5.000 mensagens. Em breve nova quota será entregue para o arcebispo do Rio. Quem ainda não assinou poderá fazê-lo clicando aqui.

Oxalá o Romano Pontífice possa de fato falar com a presidente Dilma pedindo-lhe o VETO INTEGRAL do tal projeto abortista, pois, como reza a expressão latina: “Roma locuta, causa finita” ("Roma falou, a causa está encerrada") — ou seja, o veto total estará garantido!

São Paulo, domingo, 21 de julho de 2013

Como nossos Pastores não nos atendem, apelemos ao Pastor dos Pastores

Autor: Paulo Roberto Campos   |   13:43   Seja o primeiro a comentar


Vários movimentos ligados aos meios católicos que lutam contra a legalização do aborto no Brasil fizeram campanhas, tanto junto ao Governo Federal quanto à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), pelo VETO TOTAL ao PLC 3/2013 — projeto de lei que amplia enormemente a hedionda prática do aborto.

Só para relembrar, tal projeto foi maquiavelicamente aprovado pelo Congresso Nacional no dia 4 deste mês e encontra-se sobre a mesa da presidente Dilma Rousseff para ser sancionado ou vetado. O prazo para ela usar sua caneta a fim de salvar milhões de nascituros ou para ordenar uma nova “Matança de Inocentes” estende-se até o final deste mês.

Até o momento, a presidente não deu sinais se aprovará ou rejeitará o projeto herodiano. Se desejar honrar sua palavra, deveria vetá-lo completamente, pois durante sua campanha eleitoral ela afirmou que era pessoalmente contrária ao aborto e que nada faria no sentido de favorecer a sua ampliação no Brasil. Apenas a Casa Civil informou que ouvirá vários segmentos da sociedade antes da decisão presidencial.

Quanto à CNBB, somente se ouviu um discreto “miadinho” de reação, bem diverso de suas altissonantes manifestações em favor dos “excluídos”, como se os nascituros não pertencessem de modo trágico ao número destes. Ademais, com a sua tímida reação a CNBB não atende ao pedido de milhões de católicos, desejosos que ela exerça pressão sobre o governo para que a presidente vete integralmente o PLC 3/2013; e não apenas pedindo o veto de alguns de seus itens, como fez aquele órgão episcopal. Quem quiser ler o “miadinho”, ele se encontra no seguinte link do site da CNBB: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias

“Miadinho” que de nada adianta, pois o “veto parcial” deixará uma brecha através da qual entrará a ampliação de casos de aborto praticados “legalmente” (sic) — como se um crime (execução de um nascituro) pudesse ser praticado de modo “legal”! Já tratamos disso em posts anteriores, mas para os leitores que ainda não tomaram conhecimento, recomendo assistir ao vídeo abaixo. Nele o Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Junior demonstra que não basta o veto parcial e que só há uma solução: O VETO TOTAL.

Apelo ao Pastor dos Pastores 

Como os bispos, nossos legítimos Pastores, não atendem ao pedido de seu rebanho — que somos nós, os fiéis católicos —, apelemos então ao Pastor dos Pastores, que é o Papa. Como se sabe, “Papa” significa “Pastor dos Pastores” (Pastor Pastorum).

Com a recusa da CNBB em atender o pedido dos fiéis católicos, muitos destes se sentem como parte de um rebanho abandonado à sanha dos lobos — “lobos” abortistas que poderão executar milhões de bebês ainda no ventre de suas mães.

Assim sendo, o movimento “Brasil pela Vida” está fazendo uma campanha de mensagens dirigida ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, pedindo-lhe que faça chegar ao Papa Francisco nosso desejo do VETO TOTAL do herodiano PLC 3/2013, a fim de que o Pontífice o manifeste à presidente Dilma e a exorte a vetar integralmente e não apenas alguns itens.

Para enviar sua mensagem click aqui.

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Vídeo do Pe. Paulo Ricardo, no qual justifica a razão do veto total do PLC 3/2013

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PS: No mesmo sentido do acima exposto, outra iniciativa que aconselho a participação de todos: um abaixo-assinado requerendo da Presidente Dilma Rousseff o VETO INTEGRAL. Para assinar, click em:

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=VETO

São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 2013

Onde encontrar a “santa indignação” contra o Projeto de Lei que amplia a matança de inocentes?

Autor: Paulo Roberto Campos   |   11:32   1 comentário

Alto-relevo (que se encontra na Catedral de Notre-Dame) representando
a "Matança dos Inocentes" em Belém, ordenada pelo Rei Herodes
(sentado no trono com um demônio no ombro). Caso a Presidente
Dilma sancione o PLC 3/2013, será a ordem para uma nova “Matança de Inocentes” no Brasil
Cresce a indignação contra a matança de inocentes que poderá ser ampliada caso a Presidente Dilma Rousseff sancione o PLC 3/2013 — Projeto de Lei sorrateiramente aprovado pelo Congresso Nacional no dia 4 último. Para saber mais a respeito, click aqui.

Cresce igualmente nos meios católicos uma enorme perplexidade devido ao silêncio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) por não sair a público manifestando uma santa indignação contra o ignóbil Projeto de Lei. Bem como conclamando todos os católicos à reação, numa verdadeira Cruzada contra tal Projeto diretamente atentatório ao 5º Mandamento da Lei de Deus: NÃO MATAR.

Cresce, de minha parte, também essa indignação. Estou muito perplexo com esse silêncio da CNBB — eloquente silêncio... —, mas não me surpreende, pois, ao longo dos tempos, a história dessa Conferência Episcopal não tem sido de lutar para vencer, mas, sim, de recuar para perder. Ela tem sido no Brasil “a mão que apaga e a voz que adormece!” — frase do escritor francês do século XIX, Louis Veuillot, para expressar sua indignação contra líderes (moles) que deveriam ser os primeiros a sair às ruas conclamando uma Cruzada contra os adversários da Fé Católica, mas que, pelo contrário, "apagavam" e faziam "adormecer" as boas reações que surgiam.

Do Prof. Hermes Rodrigues Nery — especialista em Bioética com pós-graduação pela PUC-RJ e coordenador do Movimento Legislação e Vida, bem como da Comissão Diocesana em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté — recebi hoje um e-mail com o link para uma carta-apelo dele ao Presidente da CNBB (segue abaixo). O Prof. Hermes pede, no fundo, para que os bispos não deem apenas um “miadinho” contra o PLC 3/2013. E sua carta, que tenho a alegria de propagar, vem de encontro aos que queremos da CNBB um urro de leão, pois um “miadinho” qualquer não chegará a Brasília nem será ouvido na casa da Dona Dilma — de quem esperamos que VETE INTEGRALMENTE o referido projeto abortista.

CARTA DO PROF. HERMES NERY À CNBB

Eminência Reverendíssima,

Caríssimo Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Dirijo-me em nome próprio, como cidadão brasileiro e cristão, católico apostólico romano, fazendo coro aos que rogam de Vossa Eminência especial atenção em relação ao texto do PLC 3/2013, cujas palavras de Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo diocesano de Frederico Westphalen, RS, em nota pastoral, explicitaram: “Não se encontra, naturalmente no texto, a palavra ‘aborto’. Mas as intenções são suficientemente claras: proporcionar aos profissionais da Medicina e do Direito a base legal para a realização pura e simples de abortos. Esta é e sempre foi a estratégia usada: fugir dos termos contundentes, mas implantar, de forma disfarçada a devida autorização para que se possa agir de acordo com a ideologia abortista”. Daí o apelo que muitas lideranças leigas católicas, e também presbíteros e até bispos (muitos deles ainda não devidamente informados sobre a questão) de que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sob a vossa Presidência, manifeste-se pelo VETO TOTAL ao referido projeto de lei, tendo em vista que o veto parcial manterá a brecha para a legalização do aborto no Brasil.

Chegou-me a informação de que a CNBB já tem uma nota, pronta para tornar pública, posicionando-se pelo veto parcial, o que será — reafirmo baseado em estudos e farta documentação — um grande equívoco. Daí o apelo para que antes de tornar pública a nota, sejam feitam novos esforços de ponderada reflexão sobre o assunto, com especialistas apropriados, com a prudência da análise de conjunto exigida para questão tão relevante. Mais ainda, chamo respeitosamente a atenção de Vossa Eminência ao fato de que causou muita estranheza a muitos da sociedade, especialmente a comunidade católica, a informação de que a referida nota, antes de ser tornada pública, teria sido encaminhada à apreciação da Sra. Presidente Dilma Roussef, através do ministro Gilberto Carvalho. Solicito de Vossa Eminência a refutação e o desmentido dessa informação, bem como a análise pormenorizada de cada artigo do PLC3/2013, para preservar a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de proferir uma posição pública que propicie posteriormente facilidade no alargamento de uma via que efetive a legalização do aborto neste País.

Certo de contar com vosso constante zelo pastoral, rogo em oração a intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nestes dias que antecedem a Jornada Mundial da Juventude, o discernimento necessário que a hora exige.

Cordialmente em Cristo e Maria,
PROF. HERMES RODRIGUES NERY

São Paulo, terça-feira, 16 de julho de 2013

E depois do pós-pós-modernismo?

Autor: Unknown   |   11:35   2 comentários

Museu Guggenheim Bilbao, estilo pós-moderno. Concebido pelo arquiteto FranSSk Gehry, e terminado em 1997.
Museu Guggenheim Bilbao, estilo pós-moderno.
 Concebido pelo arquiteto FranSSk Gehry, e terminado em 1997.

Outro dia fiquei com pena. Vi o letreiro de uma inocente loja que pretendia fazer propaganda dizendo: aqui TAL SERVIÇO MODERNO. Será que o proprietário não percebe que esse letreiro exala um ligeiro perfume de coisa fora de moda e antiquada? Lembra os meados do século XX, quando o adjetivo “moderno” dava prestígio ao que quer que fosse.

Digamos que alguém lançasse um jornal com o título: “Diário moderno”. Será que teria boa saída? Ou os passantes indagariam: para que comprar um jornal com notícias de anteontem? É paradoxal, mas é assim.

O moderno ficou antiquado. Algo está girando em falso neste círculo vicioso...

Alguns contemporâneos nossos se autodenominam pós-modernos. Eles parecem estar dizendo: viremos a página, vamos para uma coisa nova. Miséria extrema das coisas humanas, o pós-moderno, até ele, já começou a exibir pequenas rugas e cabelos brancos. Será que ele também vai ficar antiquado, como o moderno?

E em seguida? Virá talvez o “hipermoderno”?[1] Que nada mais é que o pós-pós-pósmoderno...

Estas multidões conservadoras que recentemente e por três vezes se mostraram em Paris aos milhões, que pensarão da modernidade vista assim?

Basta! desta instabilidade rumo a um ponto desconhecido que ninguém sabe o que é, e que sempre fica antiquado, todos estamos fartos!

A natureza humana pede estabilidade. Que obviamente não pode ser definida como imobilidade absoluta. Diz Plinio Corrêa de Oliveira, que “esta estabilidade é dinâmica, não inerte. É um zig-zag da ação e do repouso. É a estabilidade móvel na mesma rota. Tradição é precisamente esta estabilidade móvel na mesma rota.”

Como é a anti-estabilidade, ou instabilidade agitada?

“Tudo quanto existe deve ser visto com antipatia, por amor ao que vai existir, e deve ser destruído sempre que se consegue fazer com que deixe de ser indispensável. O futuro degola o presente como o presente degolou o passado.

Ele conclui: “Na tradição é o contrário. O passado preparou o presente, o presente protege o passado, o passado e o presente elaboram o futuro”.

A estabilidade é conservadora. E por isso, e por amor à estabilidade móvel na mesma rota, sou conservador.


[1] Gilles Lipovetsky.

São Paulo, domingo, 14 de julho de 2013

Chegou a hora da presidente Dilma Roussef comprovar a sinceridade (ou não) da palavra dada

Autor: Paulo Roberto Campos   |   16:03   2 comentários


A “Agência Católica de Informações” (ACI) publicou uma notícia verdadeiramente trágica: O Projeto de Lei 60/1999 (agora renomeado para PLC 3/2013 e malandramente reformulado a fim de ampliar ainda mais a prática do aborto no Brasil) foi aprovado pelo Congresso Nacional. Tal aprovação-passa-moleque ocorreu no dia 4 deste mês — uma aprovação obtida de modo velhaco e na calada da noite para que não despertasse reações.

Digo “de modo velhaco”, pois muitos parlamentares sequer tomaram conhecimento da nova formulação dada ao PL, que estava sendo votado de modo relâmpago. Foi um vergonhoso complô armado pelo Ministro da Saúde (Alexandre Padilha) e alguns deputados petistas. Agora só depende da sanção da presidente Dilma Roussef.

Abaixo a notícia com explicações fornecidas pelo Prof. Hermes Rodrigues Nery. E, no final deste post, segue um vídeo do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior com outras informações sobre a trágica questão e sugerindo uma reação a fim de se exigir da presidente Dilma Roussef que cumpra sua palavra dada por ocasião das últimas eleições. Como todos se lembram, ela havia garantido que não faria nada a favor do aborto em seu mandato — disso temos farta documentação, inclusive gravações em vídeos. Então chegou a hora da presidente comprovar se honra (ou não) valor à palavra dada.

Recomendo vivamente espalhar ao máximo esta trágica notícia e sugerir a todos os seus contatos para se manifestem por todos os meios possíveis com a finalidade de impedir que a presidente Dilma sancione tão infame Projeto de Lei. Não deixem também de escrever ou telefonar (e-mails e números abaixo) para pedir à Presidente que vete INTEGRALMENTE o referido PL. Segundo a lei em vigor, ela tem 15 dias, após a aprovação do Projeto, para decidir. Portanto, até o próximo dia 19.


Vemos que enquanto o Brasil, "gigante pela própria natureza", parece acordar com manifestações pipocando de norte a sul do País, a CNBB parece dormir “deitada eternamente". Até o momento não vi nenhuma reação por parte dos senhores bispos da Conferência Episcopal em manifestações contra tal PL, que, se sancionado pela Presidente, será culpado pelo sangue de mais inocentes executados ainda no ventre materno.

Então vamos à reação, correspondendo assim ao que entoa nosso hino: "Verás que um filho teu não foge à luta".

 
Ambas as fotos: Manifestações na Av. Paulista em 20-6-13 [foto PRC]

Brasil a um passo do aborto — Projeto de lei abortista só depende da sanção da presidente Rousseff para legalizar a prática no Brasil 

BRASILIA, 10 Jul. 13 / 02:06 pm (ACI). – Em meio a um clima de conturbação nacional, protestos de rua e convulsão no Congresso Nacional, os brasileiros foram surpreendidos pela aprovação de um projeto de lei PLC 3/2013, no dia 4 de julho, já aprovado por unanimidade, em quatro votações relâmpago, na Câmara e no Senado, sem que os parlamentares tivessem realmente noção do teor da matéria, e que agora está para ser sancionado pela presidente Dilma Roussef, podendo com isso legalizar o aborto no Brasil, do modo mais sutil e contrário ao desejo da maioria do povo brasileiro que em seu 82%, segundo pesquisas Datafolha, é contra o aborto.

Em nota enviada a ACI Digital, o Prof. Hermes Rodrigues Nery, Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida da Diocese de Taubaté e defensor da vida no Brasil, adverte que “cabe lembrar que no 3º Congresso Nacional do PT realizado em agosto e setembro de 2007, foi aprovada uma resolução que compromete o partido e todos os seus filiados a defender a descriminalização do aborto no Brasil”.

“Em 20 de fevereiro de 2013, o ministro da Saúde Padilha solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, que, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, fosse votado no plenário da Câmara, em regime de urgência, o Projeto de Lei 60/1999, que trata do atendimento prioritário nos hospitais à mulher vítima de violência sexual. O PL 60/1999 estava parado na Câmara desde 2002 e reapresentado em 5 de março de 2013 pelo deputado José Guimarães, em caráter de urgência. Na ocasião, a presidência da Câmara estava ocupada pelo deputado André Vargas (secretário de comunicação do PT). No mesmo dia o projeto foi deliberado pelo plenário da Câmara. Nenhum deputado teve tempo prévio para leitura do projeto, como também os deputados providas perceberam o embuste do governo. três dias depois seguiu para o Senado”, explica Prof. Nery.

Continuando o contexto da medida, o Prof. Hermes afirma que “no dia 10 de abril de 2013, já renomeado como Projeto de Lei Originário da Câmara 3/2013, ou PLC 3/2013, o projeto foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, após leitura de relatório favorável da Senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo”.

“No dia 19 de junho de 2013, após relatório favorável da Senadora Ângela Portela, do PT de Roraima, o projeto foi também aprovado por unanimidade pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Em 4 de julho de 2013, sem que houvesse sido apresentado um único pedido de emenda, o PLC 3/2013 foi aprovado por unanimidade no Plenário do Senado e, em seguida, encaminhado à Presidência da República para ser sancionado”, disse.

Segundo o Prof. Rodrigues Nery, o título do projeto afirma que trata do atendimento às pessoas que sofreram violência sexual. O texto do projeto evita propositalmente mencionar a palavra aborto, embora seja disto que o projeto trate. A palavra aborto foi cuidadosamente omitida e o projeto foi tramitado em um regime de urgência conscientemente planejado para que os parlamentares, inclusive os que são totalmente contrários ao aborto, não pudessem perceber o verdadeiro alcance da proposta senão depois de definitivamente aprovado.

O artigo primeiro afirma que os hospitais , — todos os hospitais, sem que aí seja feita nenhuma distinção —, "Devem Oferecer Atendimento Emergencial e Integral decorrentes de Violência Sexual, e o encaminhamento, se for o caso, aos Serviços De Assistência Social".

“Atendimento emergencial significa o atendimento que deve ser realizado imediatamente após o pedido, não podendo ser agendado para uma data posterior. O atendimento integral significa que nenhum aspecto pode ser omitido, o que por conseguinte subentende que se a vítima de violência sexual estiver grávida, deverá ser encaminhada aos serviços de aborto. Os serviços de assistência social aos quais a vítima deve ser encaminhada, que não eram mencionados no projeto original, são justamente os serviços que encaminharão as vítimas aos serviços de aborto ditos legais”, afirma o pró-vida brasileiro.

Uma vez o projeto sancionado em lei, todos os hospitais do Brasil, independentemente de se tratarem de hospitais religiosos ou contrários ao aborto, serão obrigados a encaminhar as vítimas de violência à prática do aborto. O projeto não contempla a possibilidade da objeção de consciência. Na sua versão original, o artigo terceiro do projeto afirmava que o atendimento deveria ser imediato.

Um detalhe importante do pernicioso texto pró-aborto é que o artigo segundo define que, para efeitos desta lei, "VIOLÊNCIA SEXUAL É QUALQUER FORMA DE ATIVIDADE SEXUAL NÃO CONSENTIDA".

“A expressão "TRATAMENTO DO IMPACTO DA AGRESSÃO SOFRIDA", constante do artigo primeiro do texto original, foi suprimida e substituída por "AGRAVOS DECORRENTES DE VIOLÊNCIA SEXUAL", para deixar claro que a violência sexual não necessita ser configurada por uma agressão comprovável em um exame de corpo de delito”, ressalta o texto do Prof. Nery.

“Uma vez que o projeto não especifica nenhum procedimento para provar que uma atividade sexual não tenha sido consentida, e o consentimento é uma disposição interna da vítima, bastará a afirmação da vítima de que ela não consentiu na relação sexual [por exemplo, com o próprio marido] para que ela seja considerada, para efeitos legais, vítima de violência e, se ela estiver grávida, possa exigir um aborto ou o encaminhamento para o aborto por parte de qualquer hospital”, alerta o pró-vida brasileiro.

A partir da sanção, bastará apenas a palavra da mulher pedindo um aborto, e os médicos terão obrigação de aceitá-la, a menos que possam provar o contrário, o que dificilmente acontece. Mas pelo menos a mulher deveria afirmar que havia sido estuprada. Agora não será mais necessário afirmar um estupro para obter um aborto. Bastará afirmar que o ato sexual não havia sido consentido, o que nunca será possível provar que tenha sido inverídico.

“A técnica de ampliar o significado das exceções para os casos de aborto até torná-las tão amplas que na prática possam abranger todos os casos é recomendada pelos principais manuais das fundações internacionais que orientam as ONGs por elas financiadas. Com isto elas pretendem chegar, gradualmente, através de sucessivas regulamentações legais, até a completa legalização do aborto”, conclui o alerta do Prof. Nery.

Para evitar que a presidente sancione o projeto, pró-vidas de todo o país estão mobilizando os cidadãos a pedirem diretamente à casa civil, e ao ministro Gilberto de Carvalho e até mesmo à presidente Dilma Rousseff, que não aprove o projeto, escrevendo ao gabinete pessoal da Presidente da República, o ministro Ministro-Chefe da Casa Civil, Gilberto de Carvalho e às autoridades do ministério de saúde através dos correios:
gabinetepessoal@presidencia.gov.br 
gabinetesg@presidencia.gov.br
gabinetecasacivil@presidencia.gov.br
ministro@saude.gov.brgabinete.se@gov.br
_________________
PS: Pode-se também escrever ou telefonar diretamente para o Gabinete Pessoal da Presidente:
Fax: (61) 3411.2222  
Tel: (61) 3411.1200 / (61) 3411.1201 
E-mail: gabinetepessoal@presidencia.gov.br
A seguir o vídeo no qual o Padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior (mestre em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e professor de teologia do Instituto Bento XVI em Lorena, SP) deixa patenteado o cambalacho utilizado para tal desonesta aprovação pelo Congresso Nacional que, mais uma vez, tenta fazer o brasileiro de bobo.
_________________________ 

São Paulo, terça-feira, 9 de julho de 2013

Em crise profunda e duradoura a economia chinesa

Autor: Unknown   |   09:58   Seja o primeiro a comentar

Tem sido feita uma associação de idéias entre a
crise econômica da China e o monstro Frankenstein. Veremos porque.

Iniciemos com a crise econômica da China. Não parece que seja coisa passageira. “Há preocupações com a China e há pouca coisa para as pessoas ficarem otimistas no momento. As coisas têm caído como uma pedra. Parece um pouco brutal demais para que seja apenas uma retração saudável”, disse o diretor de negociações da MB Capital, Marcus Bulius.[1] Notícias econômicas veiculadas pela imprensa estatal da China provocaram uma queda generalizada nas bolsas de valores de todo o mundo. Um comentário publicado pela agência estatal de notícias Xinhua sugeriu que o governo não tomará qualquer ação em breve.

No passado, tais perdas foram acompanhadas pela entrada de investidores a fim de comprar ações na baixa, mas Bulius disse que ele não compraria ações nos níveis atuais. “Eu não iria querer pegar uma faca em queda”, afirmou.[2] Tais notícias derrubaram as bolsas de valores de todo mundo, inclusive do Brasil. A bolsa brasileira teve “um desempenho ainda pior que o das outras bolsas ao redor do mundo, [...] Notícias veiculadas pela imprensa estatal da China no fim de semana sinalizaram que essa crise de liquidez deve persistir”.[3]

Mas por que motivo comparar a economia chinesa com o terrível Frankenstein? como se sabe, era um personagem criado pela romancista Mary Shelley. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. O ser fantástico se volta contra seu criador. A história se desenvolve através de vários assassinatos,

É uma história de horror. Será de horror a história dessa economia, e do mundo paganizado que a deixou expandir-se acima de qualquer limite, e que é o cenário onde os acontecimentos se passam?

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[1] OESP, 25-6-2013.
[2] OESP, 25-6-2013.
[3] OESP, 25-6-2013.

São Paulo, segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mais de 35 mil irlandeses protestaram contra o aborto em Dublin

Autor: Edson   |   10:34   Seja o primeiro a comentar


No último sábado (6/7/2013), mais de 35 mil pessoas protestaram nas ruas da capital da Irlanda, Dublin, contra o projeto lei do atual governo que visa ampliar as formas de aborto permitidas no país.

O projeto deve ser votado nesta semana, provavelmente na noite de quarta-feira. Os manifestantes exigem que o primeiro-ministro, Enda Kenny, revogue a votação, embora o governo já tenha informado que o mesmo deve ser aprovado.

Com a decisão da Suprema Corte, em 1992, de que a constituição irlandesa protege o direito da mulher grávida à vida, a legislação tornou-se confusa quanto a questão da legalidade da prática do aborto em uma situação de gravidez de risco e o atual governo pretende acabar com a ambiguidade decidindo tornar oficialmente legal o assassinato de bebês nesse caso.

São Paulo, sábado, 6 de julho de 2013

Manobra legislativa na Costa Rica para aprovação do "casamento" homossexual

Autor: Edson   |   12:49   1 comentário

Manrique Oviedo pediu para que a presidente Laura Chinchilla vete o projeto aprovado.
O Legislativo da Costa Rica aprovou, na segunda-feira (1º), uma ambígua mudança legislativa que modifica o código de direito familiar e dá margem a uma interpretação que permite o "casamento" homossexual.

Na nova legislação todo casamento para a ser reconhecido desde que não haja "discriminação contrária à dignidade humana". Muitos deputados entrevistados não sabem dizer ao certo o que exatamente aprovaram.

O congressista Manrique Oviedo disse que foi enganado ao votar favorável a mudança da lei e pediu que a presidente Laura Chinchilla não sancione o projeto aprovado para evitar que um "acidente" seja responsável pela legalização do "casamento" homossexual na Costa Rica.

O deputado esquerdista José María Villalta afirmou que os não houve engano na votação, mas que apenas alguns aprovaram o projeto e se não perceberam a formulação do texto foi “pelo simples fato de não ter lido a nova lei” e que, sem querer ou não, agora esta nova redação na prática abre "a porta para o reconhecimento dos direitos dos casais do mesmo sexo".