Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A seca, a fé e a chuva

Autor: Marcos Luiz Garcia   |   14:13   3 comentários



A Folha online publicou, no dia 8 de fevereiro último, a notícia trágica de que a tentativa de fazer chover na região do sistema Cantareira fracassou e a estiagem continua terrível!

Comentando o fato com um amigo de Minas Gerais, ele recordou que, em tempos idos, o clero promovia procissões que saíam da igreja matriz rumo a um Cruzeiro da cidade para pedir a Deus que enviasse chuva. Muitas crianças ainda inocentes seguiam a procissão portando garrafinhas d’água. Ao chegarem, elas eram orientadas a derramar a água junto aos pés da grande Cruz. E a chuva não tardaria.

Outro mineiro, que costuma fazer a revisão de meus artigos, acrescentou ter ele mesmo, juntamente com dois irmãos, também quando crianças, conduzido em procissão pela mãe levando um pequeno recipiente com água da porta da casa da fazenda onde vivia até o Cruzeiro que ficava sobranceiro sobre um monte. Ali, após algumas orações, fazia-se a Deus o pedido da chuva ao mesmo tempo em que os inocentes derramavam a água aos pés Cruz. Segundo ele, isso ocorreu há mais de 60 anos, e, naquele mesmo dia, à noite, a chuva caiu abundante.

Ao longo de minha vida ouvi contar muitos fatos semelhantes. Para mim, nada mais natural, pois a Igreja é detentora do poder espiritual e, portanto, capaz de mover o sobrenatural. O pedido oficial da Igreja é propício a Deus, a Nossa Senhora, aos anjos e aos santos para tudo de justo, razoável e bom.

Infelizmente, nos dias que correm não se percebe mais fé entre as pessoas, como também e, sobretudo, em larguíssima parcela do clero. Para não falar de nossos governantes mais inclinados a promover uma pajelança ou “dança da chuva” que rezar ou promover uma procissão.

Como seria edificante e eficaz a convocação feita por um Cardeal e Bispos seguidos do clero aos fiéis para a realização de um ato religioso a fim de implorar a Deus misericórdia pelos pecados, prometendo antes sincera conversão e, com tal disposição, rogar a Deus que chova o quanto antes. Com certeza, o povo atenderia em grande medida tal iniciativa.

Resta saber se o clero, muito mais engajado em assuntos como invasões de terra e de imóveis urbanos, levante de índios e negros contra brancos, arengando sempre contra o direito de propriedade, jogando pobres contra ricos, atores sentimentais que vivem promovendo festas, pois entendem eles hoje que “Jesus quer nos fazer felizes”. Aliás, felicidade essa com significado de mero prazer e que tudo justifica. Os Mandamentos não são mais levados em conta, espalhando a vivência de que tudo corre normalmente, Deus não está desagradado com as faltas de seus filhos.

Nem todos os sacerdotes procedem assim, e há verdadeiros heróis que cumprem seu dever. Infelizmente, por isso mesmo, sofrem perseguição atroz de seus pares ou mesmo até de superiores...

A verdade é que voltar-se para Deus, prometer emenda de vida e implorar misericórdia quase ninguém quer fazer.

Faço duas perguntas, a propósito da chuva:

E se Deus não permitir que chova até que os homens se voltem para Ele, como aconteceu no tempo de Elias profeta?

Mas creio isso está fora de cogitação do homem de hoje.

E se, por um prodígio de paciência, Deus permitir que chova, aguardando ainda mais pela conversão do homem, ele seguirá como se Deus não existisse, pensando exclusivamente em si? O grande Santo Agostinho tinha razão ao afirmar que “Deus é amigo do homem e quer a sua salvação. O que falta é o homem querer ser amigo de Deus”.

São Paulo, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O lobby homossexual é um fenômeno da mídia

Autor: Paulo Roberto Campos   |   21:49   1 comentário

Fonte: Kultur und Medien – online
http://kultur-und-medien-online.blogspot.com.br/

As últimas estatísticas comprovam: grande parte da mídia concede importância exagerada a reivindicações absurdas de deputados e senadores pertencentes ao lobby homossexual. São razões ideológicas que levam a mídia a insuflar a importância de um grupo fortemente minoritário como o dos homossexuais. 

A realidade na Alemanha é inteiramente outra. 
Existem na realidade 73 mil uniões homossexuais. O que significa uma porcentagem ridícula de 0,2 %, se compararmos com os 41 milhões de uniões heterossexuais. Entretanto a mídia noticia as reivindicações homossexuais como se eles constituíssem a grande maioria. Entre as 73 mil uniões homossexuais, 6 mil (9 % das 73 mil) adotaram crianças. Apesar disso a mídia dá a entender que o número de adoções é de milhões. 
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Nota: 
O Blog da Família está certo de que, no Brasil, dá-se o mesmo fenômeno de torção mediática da realidade. É sumamente lamentável essas cifras de uniões homossexuais e de adoções de crianças por parte dessas duplas, mas o que aqui estamos queremos ressaltar é o quanto a mídia procura exagerar para favorecer a agenda do movimento homossexual. 

Apenas para dar um exemplo desse tipo de ação da mídia, leia abaixo esta breve e recente notícia (“Folha de S. Paulo”, 29-12-2013), e compare o título (EXAGERADO) com o conteúdo da notícia (A REALIDADE).

Quem só lê o título, imagina que milhares de pessoas praticaram o “topless”, vai-se ver a realidade: apenas 6 (sim, somente seis) mulheres o fizeram... 


Sol volta a aparecer no Espírito Santo e praia tem ‘toplessaço’ 

SÃO PAULO — Depois dos seguidos dias de chuva que deixaram 24 mortos e 60.037 desaloja-dos, o ES voltou a ver sol ontem. Na presença do astro, um grupo de mulheres promoveu um “toplessaço” na praia da Ilha do Boi, em Vitória. Elas protestavam contra a proibição da prática do topless. Organizado pelo Facebook, o evento teve mais de mil confirmações — seis mulheres tiraram os sutiãs. Ato semelhante no Rio reuniu apenas cinco ativistas e uma multidão de curiosos.