Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, quinta-feira, 25 de junho de 2015

Vitória parcial: Guerra contra a Ideologia de Gênero, muita luta ainda pela frente em São Paulo

Autor: Edson   |   14:44   Seja o primeiro a comentar

As famílias terão muito que lutar agora no Plenário para não permitir manobras que camuflem a Ideologia de Gênero e nos façam pensar que vencemos. Relatório das sessões do dia 17 e 19 de junho.

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Na manhã do dia 17/6, católicos se reuniram novamente no palácio Anchieta, Câmara Municipal de São Paulo, para reafirmar a vitória da família cristã brasileira, e levar ao vácuo a segunda tentativa de alguns ativistas feministas e homossexuais.

O campo em questão: o futuro de todas as crianças do município, mas também de todo o País, uma vez que se trata da maior Câmara sul-americana.

A alternativa é simples, mas sinistra: As escolas serão ambientes de formação escolar ou de futuros agitadores sociais?

Em frente ao crucifixo e aos parlamentares, estavam os brados dos católicos de todas as idades que abafavam as ofensas dos militantes pró-gênero, que dessa vez compareceram número maior do que das vezes anteriores, embora bastante minoritários frente aos católicos.

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Nove caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira estiveram nessa frente para mais uma vez unir-se aos vários grupos pró-família para combater essa ideologia contrária aos interesses do verdadeiro povo, e principalmente, aos de Deus.

Quando chegamos no Palácio Anchieta às 8h37, já encontramos os portões de entrada da Câmara abarrotados de pessoas pró-família de todas as idades.

Dentro do plenário 1º de maio, havia cerca de 200 católicos e 15 ativistas com bandeiras homossexuais que começaram provocando com brados como este: “Cuidado, fascista, a América latina vai ser toda feminista!”. Um ativista de aproximadamente 40 anos berrava isolado, sem parar: Fascistas! Fascistas! Fariseus!”.

Os católicos puxavam brados em favor da família, “Viva a castidade!” e recitaram duas vezes em voz alta a Ave-Maria.

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O Vereador Adilson Amadeu afirmou que “a gente tem que realmente proteger de verdade, amar as crianças e a família. O ‘gênero’ vai ficar aguardando na fila, porque nós vamos continuar sustentando o que foi relatado pelo nosso querido relator Ricardo Nunes”.

Sem argumentação criativa, a militância apenas berrava: “Demagogo! Demagogo!”. E as famílias respondiam: “Direito da família, educação que gera vida! Direito da família, educação que gera vida!”.

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O Ver. Paulo Fiorilo (PT), que teve seu substitutivo derrotado na semana passada, ameaçou com normas regimentais questionar sua derrota em outras instâncias se houvesse nesse dia a votação do novo texto, pois o presidente da sessão havia cometido um equívoco de nomear um relator cujo regimento da Câmara tornava impedido.

Ainda afirmou: “O meu substitutivo foi derrotado! E alguns aqui comparam com a derrota do Brasil por 7 a 1... É uma comparação esdrúxula! esdrúxula!”. De fato, seria esdrúxula se comparassem a derrota da “Ideologia de Gênero” com o fracasso do Brasil na Copa do Mundo. Mas a comparação era apenas para dizer que o Brasil teve uma revanche satisfatória, uma vez que a família é muitíssimo mais importante do que 22 pessoas correndo atrás de uma bola.

Com bom humor, os cristãos responderam ao vereador - “Gol do Brasil!”.

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No final, a votação foi postergada para a sexta-feira seguinte (19), para continuar o debate.

Para os católicos presentes, ficou uma mostra de como ficaria (ou pode ficar) nosso País sob a dominação dos militantes anti-família.  Cabe às famílias professar sua Fé. E por professar a Fé não se entende apenas fazê-lo na paz das paróquias e catedrais, mas também energicamente e com fervor em público, nesses tempos críticos em que passamos. Nossa inércia é o certificado da vitória dos “ímpios, ébrios e libertinos”, como cita o apóstolo São Paulo (I Cor. 6:9-10).

No dia 19, sexta-feira última, foi feita uma convocação geral para a militância LGBT estar presente na votação. Mas as famílias paulistanas chegaram antes e lotaram o plenário. Contrariamente ao regimento interno, desta vez foi permitido que algumas pessoas ficassem de pé, uma manobra para permitir a entrada dos ativistas LGBT que chegavam atrasados.

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Os guardas levaram os mais agitadores do movimento LGBT para o lado direito do plenário e, quando a sessão acabou, tiraram eles por outra saída. Havia 5 guardas do lado LGBT e apenas um para “controlar” as famílias.

A militância bradava: “O Estado é laico!” e, logo em seguida, “Deus é amor” e puxaram um Pai-Nosso (sic!). A ironia e contradição deles, super-defensores da laicidade do Estado, foi respondida com uma Ave-Maria – a qual eles não tiveram a ousadia de rezar juntos – e três vezes a jaculatória “São Miguel, rogai por nós”. Houve um silêncio inesperado da parte LGBT e uma pessoa ouviu um deles dizer: “exorcismo também é discriminação”. A pergunta que se faz é: “Discriminação contra quem?”.

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O IPCO distribuiu entre as famílias um manifesto contra a Ideologia de Gênero e um cartão vermelho – ideia que já foi utilizada com sucesso por nossos correspondentes em Jundiaí – contendo no verso o desenho de uma família e a afirmação de que a educação moral é um dever da família.

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A votação terminou com o resultado de 9 X 0 a favor do novo substitutivo que, apesar de ter representado uma vitória parcial a favor da família, por ter tirado os termos de gênero, deixou aberto um rombo que ameaça a educação e o futuro moral de nossos filhos e netos. Se não fosse a necessidade do representante do PT justificar seu voto aparentemente contraditório, não saberíamos o teor e a manobra feita (ver abaixo).

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De fato, o Ver. Paulo Fiorilo (PT), que antes havia apresentado um parecer que mantinha a questão de “gênero” e que agora votou favorável ao substitutivo, disse que o tema ainda pode ser resgatado no Plenário:

"Conseguimos incluir um artigo da lei orgânica na meta 1 que fala em: ‘educação igualitária, desenvolver um espírito crítico em relação a estereótipos sexuais, sociais e raciais das aulas, cursos, livros didáticos, materiais escolares e literatura.’ Possibilita manter esse debate vivo, e no plenário", disse.

As famílias terão muito que lutar agora no Plenário para não permitir tais manobras que camuflem a Ideologia de Gênero e nos façam pensar que vencemos.

A votação no Plenário será feita somente em agosto. Isso dará tempo para muitas manobras sombrias, mas também tempo para nos mobilizarmos.

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